O fim ao iogurte na tampinha

Recentemente, vários veículos de comunicação tornaram pública a nova criação japonesa no mercado lácteo.

A ideia é inovadora, criativa, contribui com o meio-ambiente por facilitar na reciclagem da embalagem, porém, tirará um velho costume de infância. 

O hábito de lamber o interior da tampinha de iogurtes, gelados e sobremesas. 

Diz ai: Quem não gosta?


A empresa japonesa Morinaga, através de uma representante, afirmou que a decisão da criação dessa embalagem especial foi tomada com base em pesquisa realizada com os clientes/consumidores, onde afirmaram que ao abrir sobremesas ou iogurtes acabavam de sujando as mãos com a parte do produto que ficava colada na tampa. 

Por mais que o produto sofra movimentos no transporte, esta não permite que o alimento cole na tampa.

A tecnologia do material de alumínio não aderente foi inspirada nas folhas de lótus, que retém gotículas em sua superfície.

A empresa Toyo Aluminium estudou a estrutura da planta e descobriu que era necessário aumentar o ângulo da superfície de contato entre o iogurte e a tampinha para que o líquido escorresse ao invés de ficar colado, assim como ocorre com as gotas de chuva cobre a folha de lótus. Então, os japoneses projetaram uma tampinha de alumínio semelhante com superfície de contato de 170 graus, maior que o ângulo de contato entre a folha e a borda da gota d'água na lótus que é de 150 graus.



Indústrias japonesas já adotaram o design inovador e a companhia criadora da "tampinha estraga-prazeres afirma que, em um ano, a quantidade de iogurte grudado nas tampas é equivalente ao volume consumido na África, segundo reportagem do site Nikkei Asian Review.

Mas, ao menos por mim, não houve desperdício de iogurte em 23 anos!

-JLA

Fontes:
verdadegospel.com;
embalagemmarca.com.br;
foodandnews.com/

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