Microbiologia do leite
Tema: Conservação
- Microbiologia do leite
A atividade de alguns
microrganismos que contaminam o leite pode ser desejável e benéfica, como no
caso das bactérias lácticas, por exemplo, que são responsáveis por conferir uma
certa segurança ao leite, uma vez que competem com os contaminantes. Essas
bactérias também são usadas como fermento para promover alterações desejáveis
(físicas, químicas e organolépticas) que acontecem no processamento de produtos
lácteos fermentados.
Por outro lado, o crescimento
descontrolado de microrganismos (deteriorantes ou patógenos) no leite é
indesejável, pois leva o leite à deterioração e o torna inadequado para
consumo. A presença de patógenos é o problema mais grave, podendo ocasionar a ocorrência
de diferentes enfermidades.
Em virtude dos riscos à saúde pública, a legislação
brasileira proíbe o consumo e comercialização de leite cru. Tanto o leite
destinado para o consumo quanto o leite que será utilizado no processamento dos
derivados devem sofrer tratamento térmico. A exceção é para os queijos que são
maturados por período igual ou superior a 60 dias, que podem ser produzidos com
o leite cru.
Nas próximas postagens
espanaremos um pouco mais sobre a contaminação que o leite absorve assim que é
sai do úbere e os microrganismos e enzimas presentes no leite.
Aguardem!
Consulta Bibliográfica:
Koblitz, Maria Gabriela Bello. Matérias-primas alimentícias: composição e controle de qualidade. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Koblitz, Maria Gabriela Bello. Matérias-primas alimentícias: composição e controle de qualidade. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
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